O Azeite e os radicais livres.

O que são os radicais livres?

São compostos instáveis e altamente reativos que se formam habitualmente durante a ingestão dos alimentos. Se não forem desativados imediatamente, os radicais livres podem produzir efeitos danosos ao organismo. Os ácidos graxos poli-insaturados são alvos preferidos dos radicais livres, em contrapartida os ácidos graxos mono-insaturados como ácido oleico, principalmente componente do azeite, dificilmente são atacados.

Como podemos nos defender dos radicais livres?

Sem dúvida, mediante o consumo de azeites com uma insaturação intermediária, já que eles tem mais resistência do que aqueles cuja insaturação é mais elevada. Agora pode haver uma proteção perfeita através da ingestão de alimentos com substâncias denominadas“antioxidantes”.

O que são e onde se encontram antioxidantes?

São algumas vitaminas como a-tocferol, b-caroteno e ácido ascórbico. Os carotenóides e os compostos fenólicos também exercem uma importante atividade antioxidante. Estas substâncias são encontradas, geralmente, em verduras frescas e nas frutas. O azeite de oliva é o único azeite extraído de fruta, e especialmente rico em antioxidantes e consequentemente exerce um forte efeito antioxidante.

Quais são os principais danos produzidos por radicais livres?

Os radicais livres favorecem o envelhecimento celular, a arteriosclerose, a demência senil, o infarto do miocárdio, artropatias inflamatórias, psoríase e alguns tumores.
Estas são as principais áreas de danos mas, muitos outros órgãos também são afetados. Porém, acima de tudo, os radicais livres favorecem a evolução de envelhecimento.

Os radicais livres formam-se constantemente no organismo ao longo da vida. Consequentemente devemos nos proteger durante a vida toda mediante o consumo de alimentos que lhe proporcionam uma ação eficaz de proteção.
Por sua composição equilibrada e alto conteúdo de antioxidantes o azeite de oliva constitui um destes alimentos.
O consumo diário de azeite de oliva ou azeite de oliva virgem extra nos proporciona uma expectativa de vida, longa, tranquila e saudável.

Estudos comparativos entre indivíduos, com dietas distintas, demonstram que o índice de mortalidade por enfarte do miocárdio nos povos mediterrâneos é claramente menor em relação as populações da Europa do Norte e América do Norte. Esta proteção não é ligada a diversidade genética porque os italianos e gregos que emigram para a América do Norte e se adaptam aos novos hábitos alimentares, acabam perdendo a proteção de que gozavam nos países de origem e estão expostos a enfermidades cardiovasculares na mesma proporção dos americanos originários da Europa no Norte.

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